quinta-feira, 2 de abril de 2009

Carta de Amor & Dor


"Na primeira página de uma cópia de “Of Mice And Man”, de Steinbeck, ele havia escrito: “querida layla, por nada mais que os prazeres do passado eu sacrificaria minha família, meu deus, e minha própria existência, e ainda assim você não se mexeria. eu estou no limite da minha mente, eu não posso voltar e não há nada no futuro (além de você) que pode me atrair para além de hoje. eu ouvi o vento, eu observei o aglomerado escuro de nuvens, eu senti a terra sob mim para um sinal, um gesto, mas havia apenas o silêncio. porque você hesita, sou um mau amante, sou feio, sou muito fraco, muito forte, você sabe porque? se você me quer, me leve, sou seu... se você não me quiser, por favor quebre este feitiço que me amaldiçoa. enjaular um animal é um pecado, domá-lo é divino. meu amor é seu.”

- de uma carta escrita em janeiro de 1971, por Eric Clapton e destinada a Pattie Boyd, então casada com George Harrison - não por acaso, ela foi a musa de "Something", "Layla" e "Wonderful Tonight". Não é pouca coisa, né? -

www.dailymail.co.uk/femail/article-473206/Pattie-Boyd-My-hellish-love-triangle-George-Eric--Part-Two.html

http://whiplash.net/materias/biografias/068366-ericclapton.html

Um comentário:

Telmo disse...

Grande Eric Clapton! Fazia tempo que não impressionava com ele. Moralmente não sei se ele está certo (não só com relação a este caso), mas admiro este tipo de visão de mundo (que a maioria poderia chamar de egoísmo). Não sei se Clapton is God, mas is good, com certeza (tinha que ter um trocadilho). Beijos, Lu.